O que é estratégia?


          Estratégia é sempre um processo consciente que objetiva identificar os caminhos ou o caminho mais viável existente entre o estado atual e o estado desejado e neste caminho busca-se conseguir o maior beneficiamento possível mediante escolhas, decisões, ações e enfrentamentos.

          É importante salientar que há muitos conceitos possíveis sobre o que é a estratégia:
Michael Porter diz que é agregar valor para obter vantagem competitiva Professor Luiz Fernando diz que é uma conspiração para o sucesso (E este é o que eu mais me identifico).
Sun Tzu diz que é quando você consegue seus objetivos gastando menos recursos e tendo menor destruição.





          Muitas definições são possíveis pelo fato de que quando se trata de estratégia muitas características e atributos integrados e personalizados a cada projeto que se juntam e se combinam entre si formando grupos de dois a dois, três a três, e até de dez a dez, produzindo assim conceitos distintos.
              No meio empresarial, o objetivo mais importante da estratégia é conseguir o Fluxo de Caixa Auto sustentado que é o pleno equilíbrio entre Receitas x Despesas x Lucro satisfatório – E todo aquele estrategista que busca este objetivo se dedica concomitantemente a outros quatros objetivos base:

  • Identificar e capturar oportunidades
  • Identificar e neutralizar ameaças
  • Sustentar posições anteriormente conquistadas
  • Equacionar períodos de crise


          Centenas de projetos de execução de Planejamento Estratégicos foram observados e em todos eles foram encontrados uma característica comum – Esta característica era que todos os estrategistas organizaram os recursos de modo que se conseguisse o maior sucesso no futuro, em todos eles a estratégia estava presente antes e durante os acontecimentos de conflito e foi executada por eles com ênfase e prioridade máxima.

         Os recursos são subsídios que fomentam a prática da estratégia – Sem estes recursos bem calculados e esquadrinhados não se tem uma estratégia sendo executada o que se tem é a esperança de que uma ação, escolha ou decisão produza algum resultado ------- e racionalmente falando, a esperança não é uma boa estratégia a ser usada na execução do Planejamento estratégico. Estes recursos são:

  • ·         Recursos financeiros;
  • ·         Recursos Humano;
  • ·         Recursos Informacionais;
  • ·         Recursos materiais.


          A estratégia é importante porque ao longo da história da humanidade ela foi o fator que separou vencedores de perdedores. Na elaboração e prática da estratégia é necessário uma análise básica em três aspectos distintos.

  • Estado atual
  • Estado desejado ou futuro
  • Identificação, análise ou criação de rotas seguras de evolução e crescimento que apoiarão o estrategista para sair deste estado atual e avançar sobre os desafios até chegar ao estado desejado.


         Estratégia organizacional é aquela que objetiva construir o futuro das organizações --- e é construindo esta estratégia que que se estabelecerá os objetivos e metas a serem conquistadas, analisará o estado atual e o estado desejado --- serão criados leques de alternativas, também se avaliará cenários futuros, criará visão, missão e valores, e é neste contexto que se analisará as competências estratégicas das pessoas que tomarão as decisões na organização. E tendo a necessidade, pode-se fortalecer o grupo com estas mesmas competências para que ele tenha maturidade e possa avançar resolutamente sobre os desafios.

            A estratégia faz parte da estrutura da Política Empresarial e esta estrutura é formada por quatro pilares básicos que são
  • ·         Estrutura de poder;
  • ·         Processo decisório;
  • ·         Identidade organizacional; e a
  • ·         Estratégia propriamente dita.

           A estratégia é a moldura do processo de gestão empresarial, ela dá a dinâmica, o tom de operação e dita as regras as regras do jogo, e é com ela que qualquer organização irá buscar o seu lucro.


žAcquaviva, Marcus Cláudio. (1994) Teoria Geral do Estado, Editora Saraiva, São PauložAlmeida, A. C. (2008). A cabeça do eleitor: estratégia de campanha, pesquisa e vitoria eleitoral. Record.žAristóteles. (2000) A política. Martin Claret.žAzambuja, Darcy. (1998) Teoria Geral do Estado, 38ª ed., Editora Globo, Porto AlegrežBaquero, Marcello (2008) Democracia formal, cultura política informal e capital social no Brasil. OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, vol. 14, nº 2, Novembro, 2008, p.380-413žBobbio, Norberto (1984) O futuro da democracia. Paz e Terra. ED 6ª. RJžBobbio, Norberto (1987). 'Estado, governo, sociedade'. São Paulo: Paz e Terra.žBobbio, Norberto. (1997) O futuro da democracia. Paz e terra, Ed 6ª. SPžBobbio, Norberto (2000). A Teoria geral de política. Campus. Ed: 8ª. RJžBobbio, Norberto (2006) O futuro da democracia. Paz e terra. Ed 5ª. SPžCourtois, Stéphane; Werth, Nicolas; Panné Jean-Louis; Paczkowski, Andrzej; Barttosek, Karel; Margolin, Jean-Louis (1999). O livro negro do comunismo, Crimes terror e repressão. (1999). Bertrand Brasil. RJžDahl, Robert. (2001). Sobre a democracia. UNB. Brasília.žFaoro, Raimundo. (2001) Os donos do Poder. 3ͣ ed. Globo.SP
žGessinger, Humberto. (2009) Pra ser sincero. Belas letras. RS

žOlivon, Beatriz (2013) Revista Exame. Recuperado de: http://exame.abril.com.br/mundo/noruega-e-pais-mais-democratico-brasil-e-44o/
žOstrowiesck, Alexandre & FEDER, Renato. (2014) Carregando o elefante. Políticos SP
žPinto, Luiz Fernando. (2002) Gestão cidadã. Rio de Janeiro. FGV.
žPinto (2007) Sagres - A revolução estratégica. Senac. DF
žPinto, Luiz Fernando da Silva. (2008) O fator archer. Senac. DF
žPinto, Luiz Fernando da Silva. (2008) O fator samurai. Senac. DF
žPinto, Luiz Fernando da Silva.(2011) O trigo a água e o sangue. Ed. SENAC. 2011. DF.
žPlatão (1997) A república. Nova Cultura. São Paulo
žRibeiro, Flávia. (2015) Aventuras na história. Abner. RJ
žRichard Wurmbrand. (1976) Torturado por amor à Cristo. Voz dos Mártires. SP
žSantos, João de Almeida. Media e poder (2012). O poder mediático e a erosão da democracia representativa. Lisboa: Vega.
žSangion, Eduardo & Matos, Felipe (2011) O fenômeno do crowdfunding: uma revolução na forma de viabilizarmos o projeto e transformarmos a sociedade. Inventa 
žSaramago, José. (1984) Jornal do Brasil.
žSartori, Giovanni.(2005) Videopolítica. Catedra Afonso Reys. México
žShimidt, Mário. (2005) Nova História. Nova Geração. São Paulo
žSurowieck, James (2004). A sabedoria das multidões. Record. RJ
  

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

21 princípios de vida do melhor samurai de todos os tempos

O Decálogo de Vladimir Llitch Lenin

O sul é meu país?