Maturidade em gestão estratégica
A velocidade de avanço que o mercado vem
ganhando ao longo destes anos coloca a empresa em uma dualidade de escolhas
muito cruel, ou ela mergulha nesta nova dinâmica dos negócios e busca as competências
necessárias para fazer o bom julgamento dos caminhos que se escolherá para tornar
a empresa auto sustentável ou se está sumariamente fora dele.
Os avanços do mercado atual e os efeitos da
globalização não permite que se deixe para traz as tábuas de salvação que
poderia ajudar os fracos, os lentos e os desinformados e não lhe restam dúvidas
de que sua alternativa é acompanhar as velocidades impetradas pelo mercado ao
mesmo tempo em que se busca sua compreensão para não ficar perdido no oceano de
tecnologias que vão a cada dia tomando mais e mais nossa atenção,
significância, tempo e nosso dinheiro.
A maturidade em gestão estratégica passa a ser o
ponto central das competências dos gestores que querem fazer suas empresas
alcançarem um fluxo de caixa auto sustentável e também a sustentabilidade da existência
da empresa ao longo do tempo de modo que ela domine as tendências mercadológicas
como desafios que precisam ser identificados e oportunizados rapidamente. Ter
maturidade em gestão estratégica é um diferencial competitivo que além de
agregar valor ao processo de gestão, à marca e à conjuntura empresarial também
ajuda a organização a se manter posicionada no mercado durante e o avanço dos
efeitos globais e das mudanças que estes mesmos efeitos proporcionam. Empresas
maduras em sua gestão estratégica possuem sua política empresarial bem
consolidada, elas conseguem por meio destas políticas estabelecer objetivos específicos,
realistas, mensuráveis, atingíveis e dentro de um tempo possível de se alcançar
com a utilização de seus recursos, além disto, segundo Pinto (2008) ela analisa
alternativas de caminhos para atingir estes mesmos objetivos, conhece seus ponto
de passagem obrigatórios e são decisivas para enfrentar os obstáculos que são
naturais e corriqueiros ao processo de gestão e o fazem com relativa
facilidade. Estas empresas são coerentes em como pensam e em como agem, estão
ajustadas em suas ações e assertivamente direcionadas à sua visão, missão,
valores e ao seu manifesto e esta característica é de fato um diferencial importante
para o processo de gestão.
Assista ao vídeo abaixo:
Portanto, se sua empresa precisa de um diferencial
extraordinário que agregue valor e vantagem competitiva e que o posicione como
líder de seu mercado de atuação, então é fundamental e profundamente necessário
que você volte sua atenção para as competências dos estrategistas e também para
seu nível de maturidade em gestão estratégica e em como ele utiliza estas características
para fazer o bom julgamento entre os inúmeros caminhos que conduz a organização
para seu futuro, o pesquisador Mintzberg (2004) falou sobre esta demanda quando
afirmou que “Mas se a estratégia pode ser uma visão pessoal, então sua
formulação também precisa ser entendida como o processo de obtenção do conceito
na mente de um indivíduo”. Ora, se o processo decisório que ocorre na
estratégia da organização é um processo a ser entendido na mente dos
estrategistas, então nos faz muito sentido usar projetos, sistemas e
metodologias que ajude na compreensão das competências comportamentais destes
mesmos estrategistas e também que ajude na mensuração da maturidade estratégica
organizacional e se obtenha assim detalhes quantitativos e qualitativos sobre
as tendências de operações estratégicas para que assim como disse Druker (1971)
“...você só pode melhorar aquilo que você pode medir” e medir a competência
estratégica e também melhorá-la pode ser o diferencial separará empresas
vencedoras de outras que irão perder. Neste mesmo contexto, entende-se portanto
que o fino ajuste da organização aos seus objetivos e metas depende da conjuntura
administrativa e operacional que compreende da Estrutura de poder, Processo
decisório, Identidade organizacional e da própria Estratégia, é nesta conjuntura
administrativa que as capacidades para pensar e para agir estrategicamente
sobressaem e é por meio delas que as informações são obtidas e as decisões são
tomadas. Falando sobre a competência das pessoas para pensar e para agir
estrategicamente Pinto (2008) afirma que a competência das pessoas que formulam
e executam a estratégia é “identificar e capturar oportunidades, identificar e
neutralizar ameaças, sustentar posições anteriormente conquistadas e serem
maduros o suficiente para equacionar períodos de crise”. Mintzberg (2004) disse
que “pessoas interessadas em estratégia não são meros mortais”, e se você leu
este artigo até o final e se interessou pelo tema saiba que Henry Mintzberg um
dos mais renomados acadêmicos da área administrativa estava falando de pessoas
assim como você e eu.
Referências
DRUCKER, Peter. Formação de dirigentes. Rio de Janeiro: Expressão e cultura. 2ed.
1971.
MINTZBER, Henry. O Safari da estratégia. Rio Grande do Sul. Artmed. 2004.
Pinto, Luiz Fernando da Silva. O Fator Archer – O homem, o arco e a flecha.
Distrito Federal: Senac. 2008.
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