Estratégia é diferente de Eficiência operacional

          Uma das tarefas mais difíceis para gestores do mundo todo, especialmente para os diretores que atuam nas indústrias uma dificuldade existente é saber qual é a diferença sobre onde está a estratégia e sobre onde está a eficiência operacional, diferenciando-as. 

        Conseguir organizar os recursos disponíveis sendo eles Recursos Financeiros; Recursos Humanos; Recursos Materiais e Recursos informacionais de modo que se consiga o maior sucesso no futuro criando para isto um diferencial competitivo executando as ações com ênfase e prioridade máxima é responsabilidade dos estrategistas da organização - Agora....... executar bem todas as tarefas necessárias de forma que se apresente eficiência e a eficácia necessária para para alcançar os resultados pré definidos é responsabilidade de toda pirâmide organizacional, porém uma responsabilidade maior é destinada aos líderes de produzirem as velocidades de respostas diante dos desafios direcionando os membros de sua equipe para atuarem com entusiasmo diante das situações ainda que não queiram assim proceder.


Imagem extraída do filme: A batalha dos três Reinos


            A própria palavra ESTRATÉGIA vem do vocábulo Estrategós que significa a forma do general comandar seu exército e eficiência se consiste em fazer certo as coisas, enquanto que eficácia se consiste em fazer as coisas certas. 

          Um fator que corrobora para que os conceitos de estratégia e de eficácia operacional se misturem é de fato a alta cobrança e pressão por produtividade, qualidade e necessidade de se produzir velocidades de resposta diante dos desafios (oportunidades e ameaças). Segundo Lobato et al (2008, p.86) "os ganhos em produtividade derivados do aumento da eficácia operacional são expressivos, mas as empresas não estão conseguindo traduzir esses ganhos em lucratividade sustentável. De fato eficácia operacional e estratégia apresentam-se de materiais diferentes". Pela citação do autor pode-se entender que tanto a estratégia quanto a eficácia operacional estão relacionadas aos ganhos de produtividade mas a lucratividade real refletida positivamente no fluxo de caixa que é o que mais importa está relacionada de forma intrínseca tanto à uma estratégia onde se busca os objetivos mediante o uso inteligente dos recursos quanto por uma mesma estratégia onde se busca estes objetivos sem confrontar seus concorrentes, e esta estratégia é conseguida mediante um posicionamento diferenciado e se observa o onde e o como se compete pelo mercado onde se atua.

           Em suma, a estratégia é segundo o modelo de Porter (1980) "Obter um diferencial competitivo" e este diferencial deve ter em si o potencial de gerar os maiores ganhos "lucros" possíveis, e eficácia operacional é fazer este diferencial competitivo gerar ganhos de produtividade.

             Quem faz a boa estratégia passa automaticamente para o lado daqueles que vencem, quem não pratica a boa estratégia permanece ao lado daqueles que não vencem, sempre foi assim na história de evolução do homem, em sua luta pela sobrevivência, na busca pela água, no domínio do fogo e na descoberta do trigo, também foi assim nas batalhas sangrentas, nas disputas por terra, por espaço, por armas, por alimento, e hoje esta competição tem bem menos sangue, porém mais suor, mais esforço, exige mais dedicação e exige mais inteligência, exige domínio, exige comando, ética, transparência e comprometimento com a sustentabilidade, além de responsabilidade social, e muita vontade de ver os resultados acontecerem. 




Referência:


LOBATO, Davi Menezes. FILHO, Jamil Moysés, TORRES, Maria Cândida Sotelino, RODRIGUES, Murilo Ramos Alambert. Estratégia de empresas. FGV. Ed 8. Rio de Janeiro (2008)

PORTER, Michael E. Competitive strategie - techniques for analyzing industries and competitors. New York, Free Press, 1980. 


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